Devem estar curadas (28 dias) secas e isentas de gordura, poeira e mofo; então aplicar uma demão de SULVICOR SELADOR ACRÍLICO antes da tinta ou massa apropriada (corrida para interiores e acrílica para exteriores).
O mesmo deve estar seco e curado há pelo menos 20 dias; então aplicar SULVICOR FUNDO PREPARADOR PARA PAREDES antes da pintura convencional, ou aplicar tinta SULVIGESSO diretamente sobre o gesso.
Na repintura antes de aplicar a tinta, limpar a superfície eliminando partes soltas, manchas de gordura, mofo e umidade. Na presença de qualquer umidade, identificá-la e eliminá-la antes da pintura. Consulte um profissional para dicas de impermeabilização. No caso dos demais sintomas; pó ou gordura, as superfícies devem ser lixadas e limpas. No caso de mofo lavar com água sanitária (diluindo 1:1 com água limpa) e repetir a operação se necessário, em seguida enxaguar com água em abundância ou pano umedecido. Aguardar a secagem total.
Feito isso aplicar uma demão de SULVICOR FUNDO PREPARADOR PARA PAREDES antes da pintura. Superfícies com leves imperfeições deverão ser corrigidas com massa apropriada (corrida para interiores e acrílica para exteriores). Reparos maiores devem ser corrigidos com argamassa e aguardar sua secagem.
Se não houver certeza do tratamento ideal para sua superfície, consulte seu revendedor ou entre em contato com nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor, SAC 0800-7733-142.
Na aplicação, tão ou mais importante do que escolher o tipo de tinta a ser utilizada é conferir se a Preparação da Superfície a receber a pintura, foi concluída. É também necessário que o profissional tome certos cuidados para obter o melhor resultado do produto escolhido. Problemas conferidos após a pintura nem sempre são culpa da tinta.
A tinta deve ser homogeneizada antes de receber a diluição adequada. Este simples processo não deve ser efetuado com cabo de vassoura ou haste similar, cilíndrica. Deve ser utilizada uma haste tipo régua, ou ripa, enfim um item achatado. O processo deve romper a gelatina dixotrópica resultante do período em descanso nas prateleiras, e trazer à tona resíduos decantados no fundo da embalagem, gerando uma mistura uniforme. Então a parte a ser utilizada deverá ser separada em bandeja ou vasilhame, e só ela receberá a respectiva diluição. Não se deve devolver à embalagem original a tinta já diluída, exceto no caso de toda a embalagem ser necessária para a pintura em andamento.
Ela produz economia de tempo e produto utilizado, e consequentemente do seu dinheiro. Comece pintando (1) os tetos, depois (2) as paredes, então (3) as portas, e (4) as janelas, e por último (5) os rodapés.
Para pintar uma superfície basta mergulhar o rolo, trincha ou pincel, na mistura de tinta já homogênea e diluída, removendo o excesso na borda ou pressionando o rolo nas ranhuras da bandeja para evitar escorrimentos e finalmente, aplicar sobre a superfície em um só sentido. De cima para baixo e vice-versa ou da direita para esquerda e vice versa, em leves ângulos a fim de se estender a área de cobertura.
As nuances luminosas da moda, como vermelho, azuis, amarelos e rosas, cobrem as paredes de 10 ambientes.
As tonalidades vibrantes e luminosas, como as que marcaram presença nas passarelas no movimento conhecido como color block, são a aposta dos fabricantes de tinta para 2012. No lugar de tons rebaixados e sóbrios, as paredes ganham nuances encorpadas e confiantes: vermelhos, azuis e amarelos puros, rosas, violetas e tons terrosos. Até os neutros, como cinzas e marrons, adquirem um toque mais caloroso. Nas galerias abaixo, veja as nuances da moda aplicadas a 10 ambientes e confira opções tiradas das novas cartelas de cores.
Uma cor quente e radiante cobre as paredes da sala de jantar da artista plástica Lídia Lisboa. O amarelo caloroso, aplicado apenas na parede da janela, abraça os tons frios de violeta, azul e verde de móveis e acessórios. “Procurei dar aconchego à sala e criar um espaço harmônico sem fazer uma combinação certinha”, explica a artista, cujo trabalho é marcado por pigmentos vibrantes. Veja que o equilíbrio entre os tons aparece nas nuances da madeira, nos itens metalizados e nos objetos brancos.
Apontando uma das fortes tendências para 2012, um tom ensolarado cobre as paredes e o piso deste banheiro. O projeto, de autoria do casal de arquitetos Pedro Lira e Manoela Muniz, evidencia a paixão dos dois pelas cores. “Nossa ideia foi ressaltar o amarelo da louça sanitária original de nosso prédio”, conta Pedro, morador do Edifício Cinderela, em São Paulo, assinado por Artacho Jurado (1907-1983). O ambiente, quase monocromático, é pincelado de vermelho pela moldura do espelho e pela mesinha, comprada da antiga moradora.
Neste apartamento, um esmalte brilhante, entre o bordô e o beterraba, cobre os trilhos e as portas de correr, que funcionam como divisória do escritório, espaço usado eventualmente como quarto de hóspedes. Com uma cor tão intensa, o equilíbrio veio da aplicação de um tom rebaixado de marrom na área ao lado. A nuance, próxima ao chocolate, cobriu as paredes e a porta da sala de jantar. “Escolhi cores fortes, que marcam os volumes e trazem uma informação visual ousada para o espaço”, explica a arquiteta Juliana Fiorini.
Opostos no círculo cromático, o verde e o vermelho são, segundo a Teoria das Cores, chamados de matizes complementares. Isso explica por que um se combina tão bem com o outro. Nesta proposta, um tom encorpado, levemente alaranjado, preenche a parede, enquanto o toque de verde aparece no veludo das cadeiras e na samambaia. “A inspiração para o vermelho veio da estampa de uma porcelana do morador”, conta o arquiteto Paulo Carvalho. “Ele serve de moldura para os móveis e objetos do ambiente”, conclui.
Ainda que as nuances vibrantes sejam a maior aposta dos estudiosos de cores, os tons neutros continuam a figurar com destaque nas paletas dos fabricantes. A diferença é que, no lugar das variações frias que dominaram os últimos anos, entram tonalidades mais quentes e aconchegantes. “Sempre vão existir pessoas de estilo clássico, que preferem os tons tradicionais”, atesta Elizabeth Wey, presidente do Comitê Brasileiro de Cores. Bom exemplo é esta sala, assinada pela arquiteta Ana Maria Vieira Santos, que recebeu um fendi caloroso.
Um tom de uva vívido foi eleito para colorir a parede da porta de entrada do apartamento. “A cor certa no lugar certo não enjoa”, afirma a decoradora Carolina Szabó, que optou por trabalhar com matizes fortes neste projeto. “Para fazer isso, procuro sentir qual é a tonalidade que mais toca os moradores”, explica. Repare que a decoração inclui peças que suavizam a composição: aparador branco, piso e pufe em tom natural, bowl e caixas dourados. O abajur com cúpula vermelha, por sua vez, cria um ponto focal ainda mais aceso.
Harmonioso, este quarto mostra uma combinação antenada com as projeções futuras, que indicam que o cinza fará sucesso associado a cores primárias, como o azul e o vermelho. Mas a verdadeira inspiração veio do local onde está a casa: de frente para o canal que separa São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. “O azul-marítimo e o vermelho-puro são as cores mais usadas nos barcos de pescadores da região”, conta o arquiteto Caio Andreazza, que, ao lado da irmã Beatriz, reformou a casa de veraneio dos pais.
Quando fez a reforma do segundo andar desta cobertura em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, a arquiteta Andréia Vidigal sabia que o casal de proprietários pretendia fazer do terraço um pequeno jardim repleto de vasos de plantas, já que o paisagismo é o hobby da família. “Como os móveis são de madeira rústica e há vegetação de sobra, quis apostar em uma tonalidade com presença em uma das paredes”, conta. O tom escolhido foi o vinho, que se ilumina com a incidência do sol.
Com iluminação farta, filtrada por telas nas janelas, que ocupam toda a lateral, a sala de TV pedia aconchego. “O proprietário queria que o espaço se tornasse o ponto de encontro da família, um local perfeito para se esparramar”, conta a designer de interiores Christiane Laclau, que, juntamente com o sócio, Rafael Borelli, optou por um degradê elegante: sofá e parede ganharam tons próximos de marrom. “Gosto deste efeito discreto, quando móveis e pintura parecem se tornar uma coisa só. O destaque fica em objetos e almofadas de cores fortes”, completa.
Uma sensação fresca e gostosa, vinda dos verdes e azuis, perpassa esta sala de estar. “Com base na cor aplicada na parede, incrementei o sofá revestido de couro chocolate com almofadas de visual leve”, conta o morador do apartamento, na região central de São Paulo. O ambiente, equipado com móveis de madeira escura, ganhou ainda cortina, luminária e tapete claros. Pontos de mostarda e de rosa-claro, duas nuances que também são tendência, criam uma ligação interessante com o verde sereno da tinta.